domingo, 21 de novembro de 2010

Flávio Venturini (e Marina Machado) - Noites com sol

http://www.youtube.com/watch?v=o5JaLrvRr7I&feature=related

Flávio Venturino - Máquina do Tempo

http://www.youtube.com/watch?v=qiJBPOH38V0

Flávio Venturini - Clube da Esquina II


Flávio Venturini - Clube da Esquina II

Vôlei brasilei II


10h55min... 14/nov/2010...


BRASIL NA FINAL!!!!!!!!!!!!!!!!


Sim, na final. Vice.


Homenagem, do mesmo jeito que ontem.
Apesar das unhas roídas... O resto das unhas de ontem.


Deus, cardiologista, além de tudo mais.


Set's empatados...
Tie break
De novo...


Mas... as russas levaram esse Mundial.


Não reclamo.
Chorar é permitido.
Choro também quando amo,
Choro também quando vibro.


As medalhas, pelo que mereceram, são desbotadas.
Pingentes prateados, nas nossas meninas douradas.


Nota 1000!!!!

Vôlei brasileiro I




Hoje, feminino.


Tem que ser homenagem,
apesar das unhas roídas...


Esse Brasil X Japão,
Deus toma conta do meu coração!!!


As meninas dos olhos fechados,
ainda não entenderam que vão perder!!!


Set's empatados...
Tie break


Ai, ai, ai...


........ Isso, às 09h25min...


Agoooooooora... 09h40min... BRASIL NA FINAL!!!!!!!!!!!!!!!!
Uuuuufffffffaaa!!!!!!!!!!!


................................
Manhã de 13/nov/2010 |



quinta-feira, 13 de maio de 2010

A quem escrevo?

Escrevo?

Rio.

Uma pretensa escritora. Talvez uma aprendiz que tenta transformar em palavras escritas todas as milhares de palavras pensadas que com frequência se atropelam, atabalhoadas sobre si mesmas e sobre meus ombros. Se vistas, diriam que em pleno motim que antecede ação conjunta suicida, pois se atiram pelo couro cabeludo, pelos ouvidos, por onde encontram saídas vazando de onde estão: supostamente em minha caixa craniana, em minha massa encefálica.

Escritora... Mesmo que me vejam ou que eu mesma me apresente como ôra-ôra - escritora amadora, ora, ora - uma hora melhora a ousadia que por ora por aqui vigora.

Outro ôra: leitora. Isso sim. Mais alguns: observadora, expectadora, admiradora. Ah, esses atributos acato com gosto. O primeiro ali, não sei se cumpro corretamente, ler a vida do jeitinho certo. Textos, sem problemas, curto. Acho que dou conta de interpretar o que leio, direitinho ou quase assim. A vida, os fatos, os sustos, os belos, os gris, o que ela oferece, não garanto um apanhado imparcial, reto. Mas, a quem relatar se assim ou assado? Sigo.


A quem escrevo, a quem talvez leia, digo, sem compromissos contratuais registrados e firma reconhecida, que se escrevo é porque penso, se penso não é porque existo (o pneu do meu carro também existe e, sinceramente, não penso que ele pense), se penso é porque vejo, leio e sinto alguma coisa diante de alguma outra coisa (aqui não é erro de redação - é repetido mesmo: uma coisa, uma coisa; outra coisa, outra coisa), se vejo, leio e sinto, é porque estou viva, se estou viva, não vou parar de parar de pensar, não quero parar de pensar; e se quero escrever o que penso, que me perdoem os pensamentos auto-atropelativos, mas vou tentar dar a vocês o mínimo de organização que seja, e vou transformá-los em letrinhas que num dia qualquer vão me relembrar o quanto é confuso, pesado e exaustivo esse ato: decifrar o que pensamos. Por outro lado, vão me relembrar, com maior encanto, o quanto minha alma canta enquanto aqui, por esses cantos.

Hasta la vista, la gente.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

O meu Deus

O meu...

Eu O possuo a partir da hora
que resolvo formatá-Lo, editá-Lo
Decido fazer com Ele
interaja comigo na medida das minhas percepções,
no limite das minhas compreensões (tão falhas).

Ingenuidade?
A melhor que conheço!

Ignoro que a mutante, nesta relação,
sou eu.

Abençoada ignorância!
Santa bondade! A dEle.

O desapego ao poder é tão grande que
Ele me permite pensar que sou eu que O desenho,
O moldo,
e fico satisfeita.

Chego a pensar que o Deus que se relaciona comigo,
ou com quem eu me relaciono, seja mesmo diferente
do Deus que amigos, colegas, vizinhos, familiares,
dizem conhecer e amar.

O "meu", como toda Majestade que Lhe é própria
de fato e de direito,
me transmite intimidade, cumplicidade,
mantendo a autoridade.
Não é autoritário, é sábio e me puxa as orelhas
nos momentos em que é disse que preciso.
O "meu" Deus conversa comigo. Seja por meio de sinais,
de recados, de acontecimentos, de semelhantes meus (ou dEle),
seja por meio de sonhos, visões, sons, intuições.
Atrevo-me a dizer, porque sei o que estou dizendo,
que Sua generosidade é tão incalculável, que, se preciso for,
Ele se manifesta "pessoalmente", sem mandar recados.

Enfim,
há um "meu Deus",
ou somos meros filhos Teus?

domingo, 28 de março de 2010

1º de abril de 1964


No 1º de Abril de 64, um golpe de Estado. Hoje, um golpe na memória.

A história é construída, de acordo com as visões de quem a escreve. Não há posicionamento isento de tendências ideológicas, políticas, religiosas ou filosóficas, em relato algum.

Boa parte do que ouvimos, lemos ou vemos, é fruto de uma visão específica de mundo, de uma forma de se ver, compreender, e por fim, organizar num todo compreensível, o fato, ou fatos de determinado período período. Geralmente contada, do ponto de vista dos vencedores, ou daqueles que de uma forma ou de outra, se sobressaem, se destacam no evento.


A história do golpe civil militar
de 1º de Abril de 1964, normalmente narrado como ocorrido, na madrugada do dia 31 de Março (madrugada do dia 31 de março? Se já passara da meia-noite é 1º de Abril), é um conto daqueles que viram o golpe, e a ditadura que se seguiu, como algo bom, que não poderia ser relacionado com o dia mundialmente conhecido como sendo o da mentira, ada infâmia. Uma forma de iniciar a narrativa dos "Vencedores".


Muitos aspectos do deplorável regime que fora instalado no país, nos anos que se seguiram ao golpe, são narrados dessa forma. Em especial pelos veículos de comunicação, que dele participaram.


Esses grupos, que hoje carregam a bandeira da "Liberdade de Imprensa", não se importaram em ter sua liberdade cerceada por esse regime, pelo menos não enquanto seus cofres eram "recheados" por esse.


Abaixo alguns exemplos de como esses "defensores da democracia" noticiaram o golpe de 1º de abril de 1964. A visão dos "vencedores", dos que veem a História, como algo construído por seres "selecionados", sendo o restante da humanidade, "efeito colateral"
:





De Norte a Sul vivas à Contra-Revolução
“Desde ontem se instalou no País a verdadeira legalidade ... Legalidade que o caudilho não quis preservar, violando-a no que de mais fundamental ela tem: a disciplina e a hierarquia militares. A legalidade está conosco e não com o caudilho aliado dos comunistas”
(Editorial do Jornal do Brasil - Rio de Janeiro - 1º de Abril de 1964)

“Multidões em júbilo na Praça da Liberdade.
Ovacionados o governador do estado e chefes militares.O ponto culminante das comemorações que ontem fizeram em Belo Horizonte, pela vitória do movimento pela paz e pela democracia foi, sem dúvida, a concentração popular defronte ao Palácio da Liberdade. Toda área localizada em frente à sede do governo mineiro foi totalmente tomada por enorme multidão, que ali acorreu para festejar o êxito da campanha deflagrada em Minas (...), formando uma das maiores massas humanas já vistas na cidade”
(O Estado de Minas - Belo Horizonte - 2 de abril de 1964)

Os bravos militares
“Salvos da comunização que celeremente se preparava, os brasileiros devem agradecer aos bravos militares que os protegeram de seus inimigos”“Este não foi um movimento partidário. Dele participaram todos os setores conscientes da vida política brasileira, pois a ninguém escapava o significado das manobras presidenciais”
(O Globo - Rio de Janeiro - 2 de Abril de 1964)

Carnaval nas ruas“A população de Copacabana saiu às ruas, em verdadeiro carnaval, saudando as tropas do Exército. Chuvas de papéis picados caíam das janelas dos edifícios enquanto o povo dava vazão, nas ruas, ao seu contentamento”
(O Dia - Rio de Janeiro - 2 de Abril de 1964)

Escorraçado“Escorraçado, amordaçado e acovardado, deixou o poder como imperativo de legítima vontade popular o Sr João Belchior Marques Goulart, infame líder dos comuno-carreiristas-negocistas-sindicalistas.Um dos maiores gatunos que a história brasileira já registrou., o Sr João Goulart passa outra vez à história, agora também como um dos grandes covardes que ela já conheceu”
(Tribuna da Imprensa - Rio de Janeiro - 2 de Abril de 1964)

“A paz alcançada
A vitória da causa democrática abre o País a perspectiva de trabalhar em paz e de vencer as graves dificuldades atuais. Não se pode, evidentemente, aceitar que essa perspectiva seja toldada, que os ânimos sejam postos a fogo. Assim o querem as Forças Armadas, assim o quer o povo brasileiro e assim deverá ser, pelo bem do Brasil”
(Editorial de O Povo - Fortaleza - 3 de Abril de 1964)

“Ressurge a Democracia !
Vive a Nação dias gloriosos. Porque souberam unir-se todos os patriotas, independentemente das vinculações políticas simpáticas ou opinião sobre problemas isolados, para salvar o que é de essencial: a democracia, a lei e a ordem.Graças à decisão e ao heroísmo das Forças Armadas que, obedientes a seus chefes, demonstraram a falta de visão dos que tentavam destruir a hierarquia e a disciplina, o Brasil livrou-se do governo irresponsável, que insistia em arrastá-lo para rumos contrários à sua vocação e tradições”“Como dizíamos, no editorial de anteontem, a legalidade não poderia ter a garantia da subversão, a ancora dos agitadores, o anteparo da desordem. Em nome da legalidade não seria legítimo admitir o assassínio das instituições, como se vinha fazendo, diante da Nação horrorizada ...”
(O Globo - Rio de Janeiro - 4 de Abril de 1964)

“Milhares de pessoas compareceram, ontem, às solenidades que marcaram a posse do marechal Humberto Castelo Branco na Presidência da República ...O ato de posse do presidente Castelo Branco revestiu-se do mais alto sentido democrático, tal o apoio que obteve”
(Correio Braziliense - Brasília - 16 de Abril de 1964)

Vibrante manifestação sem precedentes na história de Santa Maria para homenagear as Forças Armadas”“Cinquenta mil pessoas na Marcha Cívica do Agradecimento”
(A Razão - Santa Maria - RS - 17 de Abril de 1964)

“Vive o País, há nove anos, um desses períodos férteis em programas e inspirações, graças à transposição do desejo para a vontade de crescer e afirmar-se.Negue-se tudo a essa revolução brasileira, menos que ela não moveu o País, com o apoio de todas as classes representativas, numa direção que já a destaca entre as nações com parcela maior de responsabilidades”.
(Editorial do Jornal do Brasil - Rio de Janeiro - 31 de Março de 1973)

“Sabíamos, todos que estávamos na lista negra dos apátridas - que se eles consumassem os seus planos, seríamos mortos. Sobre os democratas brasileiros não pairava a mais leve esperança, se vencidos. Uma razzia de sangue vermelha como eles, atravessaria o Brasil de ponta a ponta, liquidando os últimos soldados da democracia, os últimos paisanos da liberdade”
(O Cruzeiro Extra - 10 de Abril de 1964 - Edição Histórica da Revolução - “Saber ganhar” - David Nasser)

“Golpe? É crime só punível pela deposição pura e simples do Presidente. Atentar contra a Federação é crime de lesa-pátria. Aqui acusamos o Sr. João Goulart de crime de lesa-pátria. Jogou-nos na luta fratricida, desordem social e corrupção generalizada”.
(Jornal do Brasil, edição de 01 de abril de 1964.)

"Participamos da Revolução de 1964 identificados com os anseios nacionais de preservação das instituições democráticas, ameaçadas pela radicalização ideológica, greves, desordem social e corrupção generalizada". Editorial do jornalista Roberto Marinho, publicado no jornal "
(O Globo", edição de 07 de outubro de 1984, sob o título: "Julgamento da Revolução". )

*Fotos extraídas do blog RS URGENTE. Editoriais e reportagens pró-ditadura, extraídos do excelente blog da BRHISTÓRIA.

** Homenagem àqueles que foram relegados por essa imprensa servil, que tenta reescrever nossa História, deixando para os que resistiram, apenas a posição de "efeito colateral". Aos arbitrariamente presos, expulsos, torturados e mortos pelo regime nascido do 1º de abril de 1964.
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Golpe Militar

A junta militar é integrada pelos ministros da Marinha Augusto Rademacker, do exército, Lyra Tavares e da Aeronáutica Márcio de Souza e Melo. Governa por dois messes - de 31 de agosto de 1969 até 30 de outubro do mesmo ano. Em setembro, decreta, entre outras medidas o AI-14, que institui a prisão perpétua e a pena de morte em casos de "guerra revolucionária e subversiva", reforma a constituição de 1969 e impõe a nova lei de segurança nacional. Decreta também reabertura do Congresso, após dez messe de recesso. Em 25 de outubro de 1967, os parlamentares elegem Emílio Garrastazu Médici para a presidência.
O Regime Militar é instaurado pelo golpe de 1º de abril de 1964. O plano político é marcado pelo autoritarismo, supressão dos direitos constitucionais, perseguição política, prisão e tortura dos opositores, e pela imposição da censura prévia aos meios de comunicação. Na economia há uma rápida diversificação e modernização da indústria e serviços, sustentada por mecanismos de concentração de renda, endividamento externo e abertura ao capital estrangeiro.Com a deposição de Jango, o presidente da Câmara, Ranieri Mazzelli, assume formalmente a presidência e permanece no cargo até 15 de abril de 64. Na prática, porém, o poder é exercido pelos ministros militares de seu governo, entre eles, o general Arthur da Costa e Silva, da Guerra. Nesse, período é instituído o Ato Institucional nº1.Os Atos Institucionais são mecanismos adotados pelos militares para legalizar ações políticas não previstas e mesmo contrárias à Constituição. De 1964 à 1978 serão decretados 16 Atos Institucionais e complementares que transformam a Constituição de 46 em uma colcha de retalhos . O AI-1 , de 9 de abril de 64, transfere poder aos militares, suspende por dez anos os direitos políticos de centenas de pessoas. As cassações de mandatos alteram a composição do Congresso e intimidam os parlamentares.



No dia 1º de Abril de 1964 o Brasil mergulha em uma nova fase da sua história. Durante 21 anos o país viveu um regime de governo militar, que marcou a nação, seu povo e suas instituições. Foram duas décadas de confronto entre forças políticas e sociais. Neste conflito ambos os lados, governo e oposição, utilizaram todos os seus recursos: censura, terrorismo, tortura e guerrilha.Veja abaixo o regime militar e o período de redemocratização. Verá também alguns fatos que marcaram a ditadura: os movimentos de oposição e a repressão.Nos últimos anos do governo militar, o Brasil apresenta vários problemas. A inflação é alta e a recessão também. Enquanto isso a oposição ganha terreno com o surgimento de novos partidos e com o fortalecimento dos sindicatos.Em 1984, políticos de oposição, artistas, jogadores de futebol e milhões de brasileiros participam do movimento das Diretas Já. O movimento era favorável à aprovação da Emenda Dante de Oliveira que garantiria eleições diretas para presidente naquele ano. Para a decepção do povo, a emenda não foi aprovada pela Câmara dos Deputados.No dia 15 de janeiro de 1985, o Colégio Eleitoral escolheria o deputado Tancredo Neves, que concorreu com Paulo Maluf, como novo presidente da República. Ele fazia parte da Aliança Democrática – o grupo de oposição formado pelo PMDB e pela Frente Liberal.Era o fim do regime militar. Porém Tancredo Neves fica doente antes de assumir e acaba falecendo. Assume o vice-presidente José Sarney. Em 1988 é aprovada uma nova constituição para o Brasil. A Constituição de 1988 apagou os rastros da ditadura militar e estabeleceu princípios democráticos no país.

Começa a era dos generais-presidentes.Com a deposição de João Goulart, os chefes do movimento militar assumiram o controle político do país. Quem realmente mandava no país agora era o Alto Comando Militar, composto pêlos membros das Forças Armadas: Exército, Marinha e Aeronáutica.Em 9 de abril de 1964, foi decretado o Ato Institucional nº1, que dava ao Executivo federal, durante seis meses, uma grande quantidade de poderes. Podia cassar mandatos de parlamentares ou suspender direitos políticos de quaisquer cidadãos; podia modificar a Constituição e decretar o estado de sítio sem a aprovação do Congresso.No segundo dia em que vigorava o Ato nº1, o Congresso Nacional foi reunido e, sob pressão dos militares, elegeu para a presidência da República o marechal Humberto de Alencar Castelo Branco, que assumiu o governo em 15 de abril de 1964.

Textos e figuras retiradas do site :http://www.grupoescolar.com/buscar/ em 28/03/2009
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Esta data deve ser lembrada como o início de um processo de emburrecimento e alienação de grande parte da população brasileira. O golpe militar de 1964, derrubando o então presidente João Goulart abriu caminho para a mais violenta ditadura militar já instalada no Brasil.
Tortura, violência política, mortes e perseguições a intelectuais, estudantes, artistas e trabalhadores são os ingredientes mais visíveis da ditadura. Esses fatos foram alimentados por um "realismo político" que em poucos anos foi mostrando a sua verdadeira face. Enquanto exaltavam o nacionalismo, os golpistas abriam a economia às multinacionais, criando a maior dívida externa do Terceiro Mundo. Enquanto proclamavam a "democracia ocidental e cristã", perseguiam, proibiam, torturavam e assassinavam. Enquanto pregavam o moralismo, patrocinavam os maiores atos de corrupção.

1964: um golpe planejado por muitas gerações de militares

O golpe militar deflagrado em 31 de março de 1964 (na verdade, foi mesmo em 1 de Abril de 1964, dia da mentira...) passou por anos de amadurecimento até se tornar uma realidade. Do período da proclamação da República, em 15 de novembro de 1889, até março de 1964, o Brasil viveu, de maneira nada secreta, a construção de um mito de um salvador político que, dentro do comando dos quartéis brasileiros, era acrescentado da palavra militar, no sentido de se retirar tudo aquilo que fosse considerado "sujeira política", representada, principalmente, por uma ameaça comunista.
Nunca, talvez, o país tenha sofrido um atentado tão grande, violento e contundente às liberdades civis quanto nos vinte anos que revesaram-se no poder a pior estirpe de ditadores - aqueles sem ideais e marionetes de forças externas - que domiram o país de 1964 a 1985.